quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desejo!








Insinuante desejo...
 
 
Insinuante ele aparece,
Mordendo os lábios de desejos...
Olhando fixo no meu corpo,
Se deliciando em prazer...
Deitada, envolvida em lençóis...
Ele se rende aos encantos...
Afastando bem devagar,
Os lençóis que me envolviam.
Suas mãos percorriam...
Cada curva insinuando-se...
Sua boca beijava delirante...
Deslizando por todo o corpo molhado,
Pelos desejos que ele causava.
Seus carinhos tão quentes...
Envolvia-me a todo instante.
Nossos corpos tão grudados...
Excitado de prazer ficavam...
A música me embalava...
Para um desejo final...
Seu corpo dentro do meu...
Você nunca mais ia esquecer...
E eu dentro de você,
Seus desejos ainda
Cheios de prazer...
Nossos carinhos foram envolvidos...
Sem tempo pra parar...
Era tão maravilhoso...
Que esquecer ... Jamais...
Agora que temos um ao outro...
Muitos encantos nós vamos viver...
Num sonho de amor...
Que se acorda sem saber...
Se este sonho foi amor de verdade...
Ou se foi apenas
Um sonho sem querer....
 

Paixão!!!


Mistura...




Amor e Paixão...
Mistura que domina
O corpo e a alma.
São segredos os beijos
E promessas todos os momentos inesquecíveis.
Amor e Paixão...
Mistura que faz esquecer as horas
E se perder no tempo incerto,
Rendidos pela tempestade que insistiu em cair...
Amor e Paixão...

Resultado de um destino de dois corações.
Amor e Paixão...
Surpreendente mistura
Que faz sonhar nas madrugadas,
Descontrola qualquer mortal.
Pois somos nada diante
Desta mistura de
AMOR E PAIXÃO.

domingo, 28 de agosto de 2011

Amantes




"Dois amantes ditosos fazem um só pão,
uma só gota de lua na erva,
deixam andando duas sombras que se reúnem,
deixam um só sol vazio numa cama...


De todas as verdades escolheram o dia....
não se ataram com fios senão com um aroma,
e não despedaçaram a paz nem as palavras...
A ventura é uma torre transparente...
O ar, o vinho vão com os dois amantes,
a noite lhes oferta suas ditosas pétalas,
têm direito a todos os cravos...


Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem muitas vezes enquanto vivem...
têm da natureza a eternidade"...

Pablo Neruda

Talvez...






Talvez eu devesse amar mais; talvez eu deva sofrer pra aprender; talvez eu devesse me empenhar mais; talvez eu tivesse que prestar mais atenção; talvez eu quisesse só um pouco mais de amor; talvez eu mude; talvez eu queira dizer o que penso; talvez eu admire mais as simples coisas da vida; talvez eu aprendesse mais com meus próprios erros; talvez eu devesse confiar em mim mesma; talvez eu só precise de mais um empurrão; talvez eu precise me conhecer mais; talvez eu  te ame mas não como você me ama; talvez eu devesse te dizer o quão és  importante para mim; talvez eu só queria me libertar; talvez eu devesse ser menos incoerente; talvez eu quisesse chamar mais atenção; talvez eu te aceite de volta; talvez eu dependesse do seu carinho; talvez eu tenha que aprender a ser mais eloquente; talvez eu precisasse persuadir as opiniões contrárias; talvez eu devesse para de repetir o que penso; talvez eu aprenda a decepcionar menos; talvez eu devesse dividir mais as minhas tristezas; talvez eu tenha que me esconder, para não transparecer; talvez eu deva ficar calada para não magoar; talvez a imoralidade seja a verdade que os outros querem escutar; talvez nada seja por acaso; talvez o céu já tenha deixado de ser o limite; talvez a nação só dependa de uma única coisa, da qual muitas pessoas não querem acreditar que existe; talvez eu só tenha que me expressar para desabafar;talvez o impossível seja apenas mais uma questão de opinião; talvez eu tenha que aprender a ser independente e para de me questionar... Talvez!